Sempre ao seu Lado
Quer prova de amor maior do que a do cachorro Hachi, que depois da morte do seu dono passou mais 9 anos indo e voltando de uma estação de trem ainda na esperança de que algum dia o seu dono iria , de novo, surgir naquela porta e lhe dar um abraço. 9 anos é muito tempo. todo esse tempo o Hachi passou pensando no seu dono.ele ficou feliz, no final de tudo quando consegue encontrar o dono.Essa foi a maior prova de amor realmente verdadeiro que alguém pode ter.Por isso que os cães são tão espetaculares.
SINOPSE E DETALHES:
Parker
Wilson (Richard Gere) é um professor universitário que, ao retornar do
trabalho, encontra na estação de trem um filhote de cachorro da raça akita,
conhecido por sua lealdade. Sem ter como deixá-lo na estação, Parker o leva
para casa mesmo sabendo que Cate (Joan Allen), sua esposa, é contra a presença
de um cachorro. Aos poucos Parker se afeiçoa ao filhote, que tem o nome Hachi
escrito na coleira, em japonês. Cate cede e aceita sua permanência. Hachi
cresce e passa a acompanhar Parker até a estação de trem, retornando ao local
no horário em que o professor está de volta. Até que um acontecimento
inesperado altera sua vida.
A vida sempre nos surpreende. Ou talvez se deva dizer que a morte surpreende a vida?
CRÍTICA:
Acredito que todo
mundo que vai ao cinema deve ter ouvido a frase "o cachorro morre no
final", quando alguém queria fazer uma gracinha sobre o filme Marley e Eu.
Bom, sem querer fazer piada, mas pensando em preparar o espírito de quem está
escolhendo o que assistir já adianto que Sempre ao seu Lado (Hachiko - A Dog's
Story, 2009) também vai te fazer chorar. Muito! E não é porque o cachorro morre
no final. É bem antes que as primeiras lágrimas vão começar a sorrateiramente
se alojar nos cantos dos olhos, para depois correr em cascata. Mas o filme
também vai te fazer sorrir e refletir sobre o nosso dia-a-dia e as relações que
realmente interessam.
O longa é uma
adaptação de uma história real, que aconteceu no Japão no início do século.
Hachiko é o nome de um cachorro da raça akita que ficou famoso em todo o país
depois que apareceu em reportagens de jornais que contavam sua história de
lealdade ao seu dono, um professor da Universidade de Tóquio. Todos os dias
Hachiko acompanhava seu amigo até a estação de trem e estava lá quando ele
voltava para casa.
A história deste
cachorro virou uma lenda no Japão e foi usada em escolas e casas para ensinar
às crianças a importância lealdade entre amigos. Serviu também para despertar
no país uma onda de criações de akitas, raça pura japonesa que estava cada vez
menos popular. Há hoje na estação de Shibuya uma estátua de Hachiko, no lugar
onde ele ficava esperando seu dono voltar.
Na versão
estadunidense da história, Hachiko continua sendo um akita. Ele é achado quando
ainda é um filhote em uma estação na periferia de Nova York pelo professor
universitário Parker Wilson (Richard Gere), que o leva para casa. No início,
sua esposa (Joan Allen) se recusa a adotar o novo morador, mas é tocada pela
cativante relação entre os dois.
Um personagem que faz
a ponte entre as duas versões explicando um pouco da mentalidade e crenças
japonesas é o também é um professor universitário Ken (Cary-Hiroyuki Tagawa).
Ele explica ao amigo que talvez não tenha sido ele quem achou Hachiko, mas sim
que o cão o escolheu como seu dono. É ele também que explica que
"hachi" é o numeral japonês para oito, um número especial, que
simboliza a ligação entre os planos terrenos e espirituais.
A direção do sueco
Lasse Hällstrom (Regras da Vida, Chocolate, O Vigarista do Ano) carrega no
drama, incorporando elementos tipicamente ocidentais que certamente não
estiveram na versão japonesa do filme, Hachiko Monogatari, sucesso de 1987. É o
caso da brincadeira de pegar a bolinha, que Ken explica ser algo completamente
sem sentido para Hachi. "Cachorros japoneses não pegam a bolinha apenas
para agradar seu dono ou ganhar um biscoito", explica Ken em um prenúncio
para uma das cenas mais emocionantes do filme. Nessa hora, pode deixar o jeito
machão de lado e pegar aquele lenço de papel que estava no bolso desde Marley e
Eu. Acredite, você vai precisar. E se ao acender das luzes vierem te perguntar
alguma coisa, despiste dizendo que você é alérgico a cachorros.|
IMAGENS: